Quem está planejando se lançar no mundo do empreendedorismo, provavelmente está pensando em como captar recursos para iniciar o seu próprio negócio. Entre as várias opções disponíveis, existe uma bem flexível e que pode ajudar quem ainda não tem muita experiência na administração de empresas. O investidor-anjo é uma alternativa muito interessante para donos de startups.
O investidor-anjo é a tradução do termo Angel Investor ou Business Angel, criado no início do século XX, nos Estados Unidos. Essa expressão se referia às pessoas que bancavam os custos de produção das peças da Broadway, dessa forma, assumindo os riscos e tendo participação no retorno financeiro das obras.
A definição atual de um investidor-anjo é uma pessoa, normalmente profissionais ou empresários bem sucedidos, que fornecem capital financeiro e prestam suporte na gestão de startups.
Normalmente o investimento-anjo funciona da seguinte forma: um grupo de dois a cinco investidores fornece ao dono da startup o capital para iniciar o negócio e também a consultoria necessária para a gestão do empreendimento. Entre esse grupo de investidores, é comum ter um investidor-líder (Lead Investor ou, se o seu investimento for apenas com trabalho, como Deal Leader). O investidor-líder é geralmente quem faz a avaliação prévia do projeto e a negociação com o empreendedor, para que este seja então apresentado a outros investidores-anjo (followers).
Por fim, o (s) investidor(es)-anjo(s) obtém seu retorno através da participação societária minoritária no negócio. Ele (s) não assume(m) posição executiva na empresa, mas atua como um conselheiro, o que faz toda a diferença para quem ainda não tem experiência na gestão.
E aí, o que achou dessa forma de investimento? Conta pra gente se você já conhecia ou se já cogitou recorrer a um investidor-anjo. Deixe sua opinião nos comentários.