Ainda que não se vislumbre no horizonte o fim da atual pandemia de coronavírus, é inevitável pensar no futuro. Afinal, todo o desafio vivido nos dias atuais será de grande aprendizado para todo o mercado. Se reinventar e apostar no on-line foram lições que aprendemos e que se tornaram um caminho sem volta para todos os segmentos. Por falar nessas transformações do mercado, um dos setores que mais sofreu mudanças foi o de varejo. Com o distanciamento social, as vendas on-line dispararam, o que levou o comércio eletrônico a um crescimento importante nos últimos meses. Isso nos leva a questionar: qual será o futuro desse segmento após o fim da pandemia?
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), as compras on-line cresceram 70,3% entre janeiro e novembro em comparação com 2019. Foram criados 150 mil novos canais de vendas on-line no período de pandemia, sendo que a média mensal era de apenas 10 mil.
Na visão de Jefferson Araújo, CEO da Showkase, em artigo publicado no Portal Administradores.com, a tendência é que o varejo continue a informatizar as vendas quando a pandemia terminar.
O Sebrae de Alagoas também aponta que a tecnologia deverá ditar a regra, trazendo cada vez mais comodidade para os consumidores, com atendimento rápido, métodos de compra e pagamentos simplificados e que podem ser realizados pelo celular.
O cenário apresentado pelo Sebrae-AL, também aposta nas transformações dos espaços físicos de vendas. A tendência é que se dê preferência por ambientes mais abertos e com design clean. Além disso, a preocupação com a higiene e bem-estar será ainda maior.
Por fim, a instituição acredita que o comércio local será fortalecido e os investimentos em marketing sensorial serão mais utilizados como gatilhos para a tomada de decisões no ato de compra.