Estar em compliance traz benefícios que podem colaborar muito para o desenvolvimento da sua empresa. Além de reduzir custos, melhorar processos e gerar produtividade, pode-se evitar problemas de assédio e discriminação, que às vezes são tão sutis, mas igualmente nocivos. Contudo, inúmeras pessoas ainda tendem a acreditar que ele só pode ser implementado por grandes instituições. Por isso, hoje vamos te mostrar como as Micro e Pequenas Empresas ( MPEs) podem implementá-lo.
Se você tem ouvido falar do termo, mas ainda não entendeu do que se trata, continue lendo a matéria que preparamos para você.
Derivado do verbo em inglês To Comply, que significa cumprir leis e regulamentos ligados às atividades da empresa, o compliance chegou ao Brasil em 1998 e foi instituído em 2013 através da lei anticorrupção. Ele serve para que as empresas desenvolvam políticas para evitar irregularidades e criar uma cultura ética, englobando todas as áreas da organização, inclusive fornecedores e parceiros comerciais.
De acordo com o sócio-diretor da Compliance Total – plataforma desenvolvida para que pequenas e médias empresas adotem práticas de compliance – Wagner Giovanini, em média, 5% do faturamento bruto anual são perdidos por fraudes internas, o que é mais que o lucro para muitas organizações.
O compliance é uma prática obrigatória para as empresas que possuem interesse em participar de editais públicos ou ser fornecedoras de empresas de grande porte, independentemente de serem micro ou pequenas empresas. Inicialmente, para evitar investimentos que sejam maiores que sua condição, as MPEs podem adotar apenas quatros passos do programa efetivo de compliance. Não é necessário que se tenha um setor para cuidar da área, apenas um gestor que promova a cultura ética, defina normas e políticas internas, atenda a legislação e controle riscos.
Estabeleça regras claras, que estejam em conformidade com a empresa e com setor que ela está inserida. Busque desenvolver um plano de treinamento e comunicação que abranja todos setores da sua empresa, um mapa de riscos de acordo com o compliance, auditorias periódicas em pontos críticos, análises de complice individuais e um canal para denúncias. Com essas medidas, você estará contribuindo para a proteção do seu negócio.
Esperamos ter ajudado você a conhecer um pouco mais sobre o tema e sua aplicação. Caso ainda tenha dúvidas sobre esse ou outros assuntos, entre em contato conosco. Quem sabe sua dúvida seja nosso próximo tema.