Você sabia que todos os anos muitas pessoas caem na malha fina por motivos relativamente simples, como, por exemplo, o preenchimento incorreto da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda. A gente sabe muito bem o quanto é ruim cair na malha fina e para ajudá-lo a se prevenir, listamos aqui quais são os principais erros ao declarar o imposto de renda.

TOP 5 erros do IRPF

Existem cinco erros básicos que podem exigir que a Receita Federal solicite mais informações ou correções em uma declaração, são eles: erros de digitação, erros na informação dos rendimentos, omissão de rendimentos, duplicar o dependente em mais de uma declaração e declarar despesas médicas indevidas ou que não há comprovação. Abaixo nós vamos explicar melhor sobre cada um deles:

1 – Erros de digitação

É preciso ter muita atenção quando estiver preenchendo seus dados para que erros de digitação não façam você cair na malha fina. Um zero a mais ou a menos na declaração de despesas médicas, por exemplo, são suficientes para que seja detectada uma divergência. Na dúvida, revise toda a declaração antes de enviar.

2 – Erros na informação dos rendimentos, omissão de rendimentos

Se houver qualquer incongruência entre os valores inseridos na declaração com aqueles informados pelo seu empregador, pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), pelo banco, plano de saúde, entre outros, o Fisco poderá reter a sua declaração.

Caso haja algum erro por parte do empregador, você deve solicitar que a empresa ou instituição faça a correção o mais breve possível.

3 – Omissão de rendimentos

Não se esqueça de inserir as suas fontes de renda, sejam elas provenientes de aluguel, de trabalho temporário ou autônomo.

Agora, atenção, se você informar que tem dependentes, você deve declarar eventuais rendimentos recebidos por cada um, como salário, aposentadoria, pensão alimentícia, bolsa de estudo ou renda de estágio.

Incoerências que podem levar o contribuinte para a malha fina

4 – Duplicar o dependente em mais de uma declaração

Para os casais com filho e optam por fazer a declaração separadamente é preciso ficar atendo a esse pequeno detalhe: só é possível colocá-lo como dependente na declaração de um dos cônjuges.

Se o casal tiver mais de um filho, é possível dividi-los entre as declarações ou colocá-los todos numa só. Essa mesma lógica pode ser aplicada para outros possíveis dependentes, como pais ou netos.  Agora, se o casal for separado, no ano do divórcio, os dois podem declarar o mesmo filho como dependente, uma vez que nesta data, ambos detinham a guarda. Depois disso, o cônjuge que fica com a guarda declara o filho como dependente, enquanto o outro, responsável pelo pagamento da pensão alimentícia, declara o mesmo filho como alimentando.

5 – Declarar despesas médicas indevidas ou que não há comprovação

Os gastos com saúde são integralmente dedutíveis do imposto de renda, mas para que você tenha direito a isso é fundamental que essas despesas sejam legalmente comprovadas. Por isso, guarde todos os recibos por, pelo menos cinco anos a partir da data da entrega da declaração.

Ah, e atenção para não lançar despesas não dedutíveis, como parte do gasto que tenha sido reembolsado pelo plano de saúde ou remédios comprados na farmácia, por exemplo.

Como fazer a declaração?

Para fazer sua declaração, é necessário baixar o software de envio – ele está disponível aqui. O software pode ser instalado em sistemas Windows, Linux, Mac Os, entre outros. Além disso, é possível usar a versão para dispositivos móveis (Android e iOS).

Após o download, é preciso instalar o programa e começar o preenchimento dos dados. Vale destacar que quem possui certificado digital tem a opção de fazer a declaração pré-preenchida, disponível no centro virtual de atendimento (e-CAC) da Receita Federal.

Prazo

Em 2021, o início do envio das declarações foi no dia 1 de março. O prazo final para entrega é no dia 30 de abril. Ao todo, é esperado o envio de 32 milhões de declarações.

IRPF Descomplicado

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