Os 7 Pecados Capitais do Empreendedor - PT2

Os 7 Pecados Capitais do Empreendedor – PT2

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Dando continuidade ao nosso artigos sobre os pecados capitais do empreendedor, nesta nova matéria vamos trazer os três últimos erros que devem ser evitados para quem deseja ter sucesso e evitar problemas de relacionamento com a equipe e fornecedores.

Os 3 últimos grandes pecados

5. Confundir finanças da empresa com as da casa

Um erro clássico dos empreendedores é mesclar as finanças da empresa com as pessoais, algo frequente, especialmente nos pequenos negócios. Segundo Góes, isso ocorre principalmente em negócios onde somente o empreendedor compõe a empresa, tendo dificuldades em desassociar as finanças pessoais com as da empresa.  “Muitos naufragam porque usam um dinheiro que não era para ser usado, e não entendem a retirada saudável por conta da falta de conhecimento financeiro. Esse é um erro comum principalmente quando o negócio está indo bem: o empreendedor muda de padrão de vida e começa a sacar de acordo com isso”.

6. Ignorar a situação financeira do negócio

O empresário deve estar sempre atento ao fluxo de caixa da empresa, tendo o hábito de verifica-lo diariamente. Dessa forma, você evita recorrer aos bancos em busca de empréstimos para sanar excessos cometidos na gestão. Ajzental ressalta que os juros bancários no Brasil são bem altos e que isso pode gerar uma dependência financeira da empresa.  “Tenha muito cuidado ao ir ao banco e pagar juros – especialmente no Brasil, que possui uma das taxas mais altas do mundo. Nesses financiamentos, você deixa de trabalhar para seu negócio e começa a trabalhar para o banco. ”

Tiago Oliveira destaca que se o empresário não estiver atento aos gastos e demais aspectos internos da empresa, focando-se apenas nas vendas, ele poderá ter uma série de prejuízos. Em muitos desses casos, infelizmente, o empresário só percebe o que está errado quando a situação já está bem delicada. “Há casos em que as vendas só aumentam, mas a empresa tem prejuízo e o empreendedor não sabe o porquê”, conta Oliveira. “Pode haver uma inadimplência alta ou gastos não computados na contabilidade. O dono do negócio só costuma saber disso quando a bomba estoura. ”

A soberba pode levar à ruína

7. Por fim, não sentir necessidade de melhorar

Por último, mas não menos importante, o comodismo não pode se sobrepor. De forma alguma, o empreendedor deve pensar que já alcançou o topo da montanha e deixar de pensar em formas, planos e estratégias para se aprimorar, inovar e se aperfeiçoar. “Não existe esse ponto. Você sempre deve melhorar e se aprimorar, colocar-se para fora da sua zona de conforto por si próprio – antes que outra pessoa o obrigue a sair dela, diante de uma falência próxima”, aconselha Ajzental, da FGV. “Os mercados estão cada vez mais dinâmicos, e você não pode ser estável.”

Góes, destaca que em tempos de crise o empresário não pode achar que não existe solução e deixar de procurar maneiras de sair dela, culpando apenas a falta de dinheiro. “Fazendo do mesmo jeito, o resultado irá continuar ruim. Não estamos falando de criar um Google ou um Uber: pode ser um jeito diferente de conseguir clientes ou entregar produtos, por exemplo.”

Por fim, Oliveira, da Brapartner, pontua que o empresário não deve associar a ideia de fazer mudanças significa um fracasso. “Os empreendedores são gente e possuem ego. Mas, às vezes, é necessário ajustar-se ao mercado: fazer alterações na sua ideia, por exemplo. É difícil um empresário tomar essa decisão, porque é como voltar para trás. Mas é necessário”, completa Oliveira, da Brapartner.